sábado, 27 de julho de 2013

Perdendo a Identificação e o Respeito

Por Márcio Manente
A um tempo atrás publiquei em meu blog a postagem que mais repercutiu dentro do nosso amador e hoje recoloco o mesmo entendimento e  afirmo que teremos mudanças e drásticas, pois o fim está próximo.

Chinelada
Como está, não dá para ficar. Esta é a conclusão que se pode tirar das atuais regras que os clubes impõe no futebol, após as batalhas travadas abertamente entre clubes, seja na quadra ou fora delas. Em uma queda de braço disputada por mais e mais gente, é óbvio que ao final todos têm muito mais a perder do que a ganhar.

O futebol amador vem sendo grande atrativo na cidade e alguns parecem não ligar muito para a modalidade. O porquê do esporte menos amador de todos continuar no programa das noites santiaguense permanece uma incógnita. Assim, é totalmente justificável que os clubes de menor expressão, normalmente reclamam de certos acontecimentos, o numero elevado de competições, a falta de dinheiro, e investimentos menores.

Por outro lado, se as competições existem, devem ser encaradas com seriedade. Afinal, são mais de vinte equipes disputando dois campeonatos (1º e 2º Divisão de Futsal)  – um mini-"Brasileirão" com sobe e desce. E se há sete ou oito anos a organização era considerada jovem e inexperiente, hoje essa realidade mudou, e muito. E ao mesmo tempo que torna a disputa mais atraente, levando jogadores mais conhecidos as arenas, coloca obstáculos aparentemente intransponíveis, que demandam uma mudança ou o fim do futebol.

A Liga baixou um comunicado, apartir de 2011 constituiu-se a "Junta Disciplinar" obrigando os atletas a irem a julgamento conforme citações, mas isentando-os na mioria dos casos com penas pequenas. Isso praticamente sepulta a ditadura imposta nos Jogos, salvo casos isolados. Se a entidade ou a Comissão Disciplinar fez isso para diminuir a tensão com os clubes, deve perceber que não teve muito sucesso: a pressão continua grande, atletas vão as disputas inseguros.

Assim, a solução parece encaminhar-se para o que disse referente aos Julgamentos: a tendência é que as punições limite sejam reduzidas. Uma medida paliativa que pode esbarrar em outro entrave, estas medidas são cabíveis? O que vem acontecendo está fora da normalidade, não se culpa este ou aquele, mas se culpa um todo, será que não devemos parar e recomeçar do zero e aplicar a dita "Chinelada"? devemos avaliar todos os casos, se não o futebol amador terá seu fim.

Tentamos a mudança repassando aos diretores a forma como deveremos ao menos trabalhar em situações adversas, mas infelizmente o retorno não é o esperado, a maioria desconhece dos fundamentos e quando sai de casa se transforma em algo que não é, outros dão pitaco e insistem no que não sabem, vivem dentro dos gramados e das quadras e ainda não aprenderam quem julga e quem não julga.

O questionamento não somente implica em brigas de atletas, mas o que revolta é dirigentes que prometem todo mundo, e claro, com visíveis sintomas de embriagues, e o pior de tudo pessoas publicas, empresários, o que se diz respeito (Devemos dar exemplo), este é o maior fiasco registrado nas lentes digitais. Não se pode isentar elementos desta índole de forma alguma.

Que fique bem claro, a punições existiram e serão severas, pois o respeito foi embora a muito tempo.

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