Por Márcio Manente
Os gremistas têm mais um motivo para acreditar na manutenção do bom momento: a arrancada do Tricolor no Brasileiro de 2010, com Renato no banco, é repetida agora. Nos últimos sete jogos, somou cinco vitórias um empate e uma derrota e destas cinco vitórias, três foram fora de casa. Resta saber se a pegada será mantida.
O grêmio teve
sorte como todos tem, buscou forças, que o que resta, pois a qualidade
não tem a um bom tempo. O Santos poderia ter matado o jogo nos pés de
Gabriel, mas o fato de ter apenas 16 anos pode ter sido crucial,
inexperiente, é apenas um "guri". Um zagueiro e um volante decidiram, os
únicos que buscam criar algo são kleber e Barcos, os demais são 80% marcação e 20% de força.
O segundo gol foi de Pará, algo inimaginável para aqueles que firmam um conceito e não mudam de pensamento nem diante dos fatos. E quais são os fatos? A verdade, a doce verdade para quem quer o melhor para o Grêmio, é que Pará está crescendo. Como todo o time, Pará está ganhando confiança, acreditando mais em si mesmo. A cada jogo ele mostra estar mais participativo. Todas as jogadas foram pela direita, afinal pela esquerda não se produz absolutamente nada.
Sei que vou passar por arrogante, orgulhoso, que não tem humildade para mudar de opinião mesmo diante de fatos e ao insistir em meter pau no Renato. silenciar agora à espera de uma derrota, que, inevitavelmente, irá acontecer, até porque não se vence sempre, ainda mais numa competição em que as equipes são muito parelhas e os jogos se decidem nos detalhes. Ainda mais depois do advento do esquema com 3 zagueiros e 3 volantes, que tanto irrita e inquieta aqueles que acreditam no que está escrito no papel e desprezam o que acontece em campo.
Gostaria de ver o Grêmio dando show, mas me rendo ao lembrar que isso não acontecia nem no tempo de Felipão.
Gostaria de ver o Grêmio dando show, mas me rendo ao lembrar que isso não acontecia nem no tempo de Felipão.
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